O artigo de Barbosa nos fala do tempo para viver o cotidiano e que nos ultimos anos, nas escola de educação infantil ele tem passado de forma muito rápida e uma ausência de sentido neste tempo que passa.
(...) Primeiro aspecto Queixa sobre a falta de tempo:
Essa situação vem sendo resolvida, equivocadamente, com a diminuição do tempo para que as crianças brinquem e a ampliação do tempo para que se desenvolvam "habilidades" através de "trabalhos", com objetivo de não perder tempo
Segundo aspecto: Pressa, que se manifesta tendo no modo perverso como a infância vem tendo diminuida sua duração no inicio deste século quanto no modo como as crianças são apressadas para crescer, para atender aos horários da instiuição, para acompanhar o ritmo dos demais colegas, para se alfabetizar cada vez mais cedo, etc.
O terceiro aspecto: compartimentalização do tempo. As ações das crianças são reguladas por tempos fixos e fragmentados, sequenciais, lineares (...) (BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Pátio ed.infantil)
Ao ler este artigo podemos perceber que esta é a realidade da maioria das nossas crianças, que vem tendo o tempo de sua infância encurtados por atividades e obrigações. Não há mais tempo para brincar, dividir, compartilhar coisas simples, conviver de forma alegre e espontânea. Este problema tem inicio em muito lares estendendo-se a escola, sem perceberem que é preciso respeitar o tempo da criança e este tempo é mais precioso do que podemos imaginar.
Nós educadores das novas gerações precisamos estar atentos a valorização, a vivência da infância, para que ela tenha um sentido real e possa ser vivida com intensidade, pois as crianças querem compreender o mundo em que vivem e a melhor forma é brincando em um ambiente que a respeite no seu tempo de ser criança.
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