Vamos fazer de conta que eu sou tua filha? Vamos fazer de conta que eu sou uma princesa? Assim começa a brincadeira de faz-de-conta e novos personagens vão surgindo: bruxas, princesas, dançarinas, bailarinas, palhaços, mágicos, heróis, pai, mãe, filha, irmão e outros, que povoam e fazem parte do universo infantil. Esta brincadeira quando vivenciada pelas crianças, tem o poder de auxiliar no desenvolvimento do cognitivo, do imaginário, da criatividade, levando momentos de alegria e diversão, ao mesmo tempo trabalhar emoções muitas vezes reprimidas pelo medo, por disturbios ou por traumas sofridos. É um espaço que o educador pode propiciar através de fantasias, de lenços, panos, sapatos, chapéus, colares, pulseiras, tiaras que muitas vezes ficam guardadas sem serventia em nossas casas e que se transforma em importante instrumento de desenvolvimento quando bem explorado,
Segundo Santos: No espaço escolar, a preocupação recai quase que exclusivamente com o desenvolvimento cognitivo da criança. Desconsidera-se, assim, que o brinquedo, e o faz-de-conta é uma brincadeira, contém, em forma condensada, todas as dimensões do desenvolvimento: socioafetivo, cognitivo e psicomotor. (Ludicidade como Ciência)
Ao trabalharmos na educação, é importante pensar no todo, não trabalhamos ora o cognitico, ora o afetivo, ora a parte motora, o ser humano é um conjunto onde a inteligencia, os sentimentos estão sempre entrelaçados e refletindo na fala, nos pensamentos e toda e qualquer expressão corporal.
É através do faz de conta, das brincadeiras, que envolvem esta atividade, que a criança terá condições segundo Moreno e Paschoal de contruir sua identidade, socializar-se, conhecer e reconhecer-se, amar e ser amada. (Ludicidade como Ciência)
Vamos então aproveitar as férias e fazer uma campanha com os amigos arrecadando este material valioso e o aproveitar com nossas crianças criando um espaço lúdico de muitas aprendizagens.
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