terça-feira, 31 de julho de 2012

O Tempo na Educação Infantil

O artigo de Barbosa nos fala do tempo para viver o cotidiano e que nos ultimos anos, nas escola de educação infantil ele tem passado de forma muito rápida e uma ausência de sentido neste tempo que passa.
(...) Primeiro aspecto Queixa sobre a falta de tempo:
 Essa situação vem sendo resolvida, equivocadamente, com a diminuição do tempo para que as crianças brinquem e a ampliação do tempo para que se desenvolvam "habilidades" através de "trabalhos", com objetivo de não perder tempo
Segundo aspecto: Pressa, que se manifesta tendo no modo perverso como a infância vem tendo diminuida sua duração no inicio deste século quanto no modo como as crianças são apressadas para crescer, para atender aos horários da instiuição, para acompanhar o ritmo dos demais colegas, para se alfabetizar cada vez mais cedo, etc.
O terceiro aspecto: compartimentalização do tempo. As ações  das crianças são reguladas por tempos fixos e fragmentados, sequenciais, lineares (...)  (BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Pátio ed.infantil)
Ao ler este artigo podemos perceber que esta é a realidade da maioria das nossas crianças, que vem tendo o tempo de sua infância encurtados por atividades e obrigações. Não há mais tempo para brincar, dividir, compartilhar coisas simples, conviver de forma alegre e espontânea. Este problema tem inicio em muito lares estendendo-se a escola, sem perceberem que é preciso respeitar o tempo da criança e este tempo é mais precioso do que podemos imaginar.
Nós educadores das novas gerações precisamos estar atentos a valorização, a vivência da infância, para que ela tenha um sentido real e possa ser vivida com intensidade, pois as crianças querem compreender o mundo em que vivem e a melhor forma é brincando em um ambiente que a respeite no seu tempo de ser criança. 

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Faz de Conta na Educação Infantil

Vamos fazer de conta que eu sou tua filha? Vamos fazer de conta que eu sou uma princesa? Assim começa a brincadeira de faz-de-conta e novos personagens vão surgindo: bruxas, princesas, dançarinas, bailarinas, palhaços, mágicos, heróis, pai, mãe, filha, irmão e outros, que povoam e fazem parte  do universo infantil. Esta brincadeira quando vivenciada pelas crianças, tem o poder de auxiliar no desenvolvimento do cognitivo, do imaginário, da criatividade, levando momentos de alegria e diversão, ao mesmo tempo  trabalhar emoções muitas vezes reprimidas pelo medo, por disturbios ou por traumas sofridos. É um espaço que o educador pode propiciar através de fantasias, de lenços, panos, sapatos, chapéus, colares, pulseiras, tiaras que muitas vezes ficam guardadas sem serventia em nossas casas e que se transforma em importante instrumento de desenvolvimento quando bem explorado,
Segundo Santos: No espaço escolar, a preocupação recai quase que exclusivamente com o desenvolvimento cognitivo da criança. Desconsidera-se, assim, que o brinquedo, e o faz-de-conta é uma brincadeira, contém, em forma condensada, todas as dimensões do desenvolvimento: socioafetivo, cognitivo e psicomotor. (Ludicidade como Ciência)
Ao trabalharmos na educação, é importante pensar no todo, não trabalhamos ora o cognitico, ora o afetivo, ora a parte motora, o ser humano é um conjunto onde a inteligencia, os sentimentos estão sempre entrelaçados e refletindo na fala, nos pensamentos e toda e qualquer expressão corporal.
É através do faz de conta, das brincadeiras, que envolvem esta atividade, que a criança terá condições segundo Moreno e Paschoal de contruir sua identidade, socializar-se, conhecer e reconhecer-se, amar e ser amada. (Ludicidade como Ciência)
 Vamos então aproveitar as férias e  fazer uma campanha com os amigos arrecadando este material valioso e o aproveitar com nossas crianças criando um espaço lúdico de muitas aprendizagens.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O afeto na aprendizagem

                                                              Amanda e José Vitor
Ao ler o livro Educação para a Paz, baseado nas vivências  da Escola Estadual de Ensino Médio Bandeirantes em Guaporé - RS pude constatar mais uma vez a importância de revermos as nossas relações na escola: professor-aluno, aluno-aluno, professor-professor, em que bases estão assentadas e como o respeito baseado no feto é fundamental. Como aprender em um local em que ninguém se sente feliz, seguro, tranquilo? Vejamos o pensamento de Restrepo:
 Sem duvida alguma o cérebro necessita de abraço para o seu desenvolvimento, e as mais importantes estruturas cognitivas dependem deste alimento afetivo para alcançar um adequado nível de competência. Não devemos esquecer, como assinalou a vários anos Leontiev, que o cérebro é um autêntico orgão social, necessitado  de estimulos ambientais para o seu desenvolviemtbo. Sem matriz afetiva, o cérebro não pode alcançar seus mais altos picos na aventura do conhecimento.
Vejamos como um simples abraço pode ser tão valioso para nós e não é o simples abraçar, mas sim  o sentimento que esta envolvido, é este sentimento que chega não somente ao cérebro mas ao coração despertando os mais nobres sentimento que todos trazemos em nós. Portanto professora vamos  envolver nossos educando não somente em nossos braços mas em nossos corações.. 

sábado, 14 de julho de 2012

O Outro no desenvolvimento do Bebê

 

Este video é muito bom e de uma forma descontraida chama a tenção sobre o cuidado da criança, e o papel da figura materna: a mãe é um ser fundamental no cuidado, na educação, no afeto com o filho, uma relação que jamais vai poder ser tercerizada. Pois é esta relação de cuidado, de amor, direcionado em um olhar que interpreta, que nomeia as ações, o choro do filho, que o constitui sujeito. Segundo Winnicott o rosto da mãe é o primeiro espelho da criança. 
Em outros momentos falamos da importância do brincar na educação infantil, mas para que a criança chegue neste estagio de brincar, criar, imaginar, aprender, foi necessário uma longa caminhada, pois para brincar é preciso segundo Jerusalinsky que num primeiro momento um Outro não anônimo tenha feito o jogo, tenha apostado na suposição de um sujeito no bebê. Supor um sujeito no bebê quando ele não esta de fato constituido é uma das operações fundamentais sustentadas pelo Outro encarnado, nos termos de Winicott uma loucura necessária das mães.
Vejamos como é complexo e quantos problemas podem ser evitados ou desenvolvidos quando há uma "ausência" da figura materna,  do Outro, de acordo com Jerusalinsky a constituição como sujeito fica em risco.  As escolas de educação infantil quanto as creches tem uma responsabilidade muito grande que vai além do cuidar: a formação psiquica da criança; pois por determinadas horas do dia somos o Outro que convoca, que interpreta as ações e reações do bebê,. temos a consciência de que podemos colaborar neste processo quando preparadas para tão importante tarefa, no entanto jamais  faremos o papel materno e o da família, pela ligação afetiva que existe nestas relações. O ideal?  Escola família juntas cada qual cumprindo com o seu papel na formação cognitiva, motora e afetiva do ser humano, ou seja o desenvolvimento do pensar, do sentir e do agir através do conhecimento envolvido pelo amor.
Quem desejar saber mais sobre o assunto no livro: Enquanto o Futuro não vem-Julieta Jerusalinsky.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sala de aula um laborátorio de aprendizagens



O momento livre na sala de aula se torna um espaço de muitas aprendizagens para o professor, pois a criança solta a sua imaginação e criatividade, da mesma forma trabalha suas emoções vivenciando novas experiências, interagindo com o coleguinha. O educador quando atento ao que acontece a sua volta utiliza destas brincadeiras como futuro material a ser trabalhado em seus projetos. Desta forma estamos partindo do conhecimento da criança e levando-a a novas aprendizagens. Nesta tarde minhas crianças dividiram-se espontaneamente e foram criando seus espaços de brincar. Na primeira foto organiza-se uma pequena família: pai, mãe e filha, na segunda: potes, lata, copinhos e outros materiais se tornam instrumentos de salão de beleza, onde uma arruma e a outra menina é arrumada enquanto cuida do filho no colo; na terceira foto temos um menino brincando tranquilamente, criando com pedaços de madeira uma rampa para seu carro e assim o tempo vai passando, quando falo hora de arrumar tudo, para minha felicidade ouço: Só mais um pouquinho professora.
Quem já não foi criança e lembra como é bom brincar, Nós educadores precisamos organizar um espaço maior  para que a criança possa ser criança, pois esta fase tem sido encurtado na vida da maioria por terem muitas atividades, pela televisão, pelo computadore, pelo video game, paralisando-os na vontade, nos movimentos, na criatividade, na simples beleza de ser criança e com certeza trará sérios prejuizos no desenvolvimento emocional e psiquico da criança.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

De pernas para o ar, vamos brincar


A sala de aula deve ser um espaço que possibilite o brincar, o criar e reinventar, mas acima de tudo um lugar onde é possivel reorganizar de acordo com a vontade das crianças e da criatividade. Assim elas terão a oportunidade de aprender, de vivenciar novas experiências e possibilitar ao educador conhecê-las melhor. Por esta razão a importancia de se ter um espaço amplo e seguro que permita a liberdade dos movimentos, de tranformações e ações da criança com materiais e brinqueods diversificados expostos na sala.
Nesta tarde as crianças me pediram para virar uma das mesinhas e alí construiram uma casinha, o tapete do canto de histórias com  almofadas se transformou na praia.
Quanta imaginação e quanto aprendizado para todos.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Brincar Reciclar e aprender


Nesta tarde aproveitamos de algumas caixas  papelão e diversos materiais reciclaveis para montar um carrinho para as crianças brincarem. Eles pintaram, montaram seus carrinhos e puderam brincar de motorista. Nesta tarde tivemos a colaboração de duas mães. 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Família Escola uma parceria que dá certo

A familia é a primeira escola de nossas vidas, é onde a criança tem a sua base formada através da educação desenvolvida no afeto e no exemplo dos pais. A escola para poder desenvolver o seu papel,  precisa mais do que nunca estar junta a família, convocando-a a participar das atividades, dos trabalhos desenvolvidos na escola e nada como desenvolver atividades que  valorizem a família das crianças para um bom resultado. Pois o ponto de partida é a vida, a realidade da nossa criança, para que os conhecimentos trazidos para o espaço escolar tenha sentido para ela e não algo vago e distante.  Sendo assim dentro do Projeto família-Lar, estamos no momento estudando com as crianças, conversando, trabalhando sobre as profissões dos seus famíliares e a importancia do trabalho nas nossas vidas, por isso nesta tarde envolvemos em nosso trabalho a mãe da minha educanda Elisa, que é cabeleireira, proprietaria de um Salão de Beleza, que passou algumas horas nesta tarde arrumando os cabelos de todas as crianças e também da nossa amiga  Rosemari Webber que pintou   as unhas das meninas, foi uma tarde brincando de Salão de  Beleza. 
Trabalhamos nesta tarde de forma ludica a autoestima,  vivenciando experiências novas, fortalecendo laços família-escola, valorizando as profissões, de forma alegre e descontraida.
Todos ficaram muito contentes, mais lindos do que já são, se é que isso é possivel, pois já são lindos.
Obrigada a Lady e a Rose pela tarde agradável que tivemos.































segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pintando o Sete

Pintar é sempre muito bom e as crianças adoram, é sempre razão para muitos sorrisos, então depois de uma bela história sobre o Palhaço Tintino, minhas crianças brincaram de circo com varias atividades no pátio e pintaram palhaços, circo, com muitas cores. Vamos construindo conhecimentos e valores, pois nesta tarde falando das profissões de nossos familiares, aproveitamos para valorizar o trabalho do Palhaço de circo, uma pessoa que leva sempre muita alegria onde esta. Pintando, brincando construimos aprendizagens através da arte e do artista, aprendendo que somos felizes na medida em que levamos aos outros alegria. 
Amanhã teremos a continuidade de nosso projeto com a participação da mãe de uma de nossas crianças, que tem um salão de beleza, ela irá arrumar nossas meninas e meninos e mais uma amiga fazendo as unhas da meninada. Colocarei as fotos da nossa tarde.